Neste espetáculo, Osvaldo Mil conta passagens da sua vida artística e canta músicas de espetáculos teatrais que participou, acrescidas de outras que lhe são fundo musical.                                                   

Osvaldo Mil subiu ao Palco pela primeira vez em 1979, aos 13 anos de idade. De lá até agora passou por experiências inúmeras nos vários projetos que participou. Com o olhar atento de quem vive o instante observando as magias que ele tem, traz neste espetáculo passagens curiosas, divertidas, dolorosas, engraçadas de vários momentos vividos no Teatro, no Cinema, na televisão, no rádio.

Osvaldo Mil, um habilidoso contador de histórias que despertou seu talento na escola ainda adolescente, é um estímulo para que jovens se espelhem e se permitam ambicionar galgar distantes sonhos e caminhos.

Osvaldo Mil tem HISTÓRIAS PRA CANTAR.

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A música está na vida de Osvaldo desde muito garoto. Como bom menino do interior era ouvinte diário das itabunenses Rádio Jornal e Rádio Difusora, das Rádios Mundial e Jornal do Brasil que só podiam ser ouvidas de noite, pois os sinais vinham do Rio de Janeiro. Sabia todas as músicas e as cantava imitando seus intérpretes. Se sentia Roberto Carlos, Waldick Soriano, Ronnie Von, Raul Seixas.

Aos 19 anos apresenta o Festival de Música Estudantil de Itabuna e é convidado para ser locutor da Musical FM. De fora, pra dentro do rádio. O seu contato com a música foi ainda maior.

Cantava no banheiro, nas festinhas acompanhado pelo violão de algum tocador amigo soltava a voz despretensiosamente, imaginando um momento que soltasse a voz no Palco. Esse dia chegou. Estava em casa ouvindo Altemar Dutra quando um produtor amigo chega e pergunta: ‘você canta? Vamos fazer um espetáculo musical e queria que você fizesse’. ‘Ôxi! Canto. Canto’. Assim, entrou nesse mundo musical. Poucos meses depois estava cantando para uma plateia semanal de mais de mil pessoas no espetáculo Os Cafajestes. Daí até agora outros Musicais o embalaram e permitiram que soltasse a voz, chacoalhasse o corpo e construísse histórias.

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O universo que rodeia a vida artística atiça a curiosidade do espectador, do público. Há uma aura fausta ao redor do artista escondendo realidades que fogem do conhecimento de quem assiste a uma obra. Uma cena gravada guarda detalhes vários que são desconhecidos e que podem trazer graça, surpresa, tristeza. Textos podem ser esquecidos no Teatro e nem sempre perceptíveis à plateia, causando alvoroço em cena. Viver a morte de uma filha na ficção pode desencadear sentimentos profundos em quem atua, que o abala por dias depois da cena gravada.

Osvaldo Mil, tem várias destas histórias.

Com oratória despojada quebra a barreira palco/plateia aproximando estes dois universos com acontecimentos divertidos, curiosos, sensíveis, como quando, acidentalmente, recebeu um murro de José de Abreu lhe abrindo o supercílio ou quando vibrou ao ser selecionado por uma banca da Broadway para viver Scar na versão brasileira do musical O Rei Leão. A origem do nome artístico ‘Mil’ surgiu no rádio, por causa das suas loucuras, batizando-o de Osvaldinho Mil. Ainda histórias divertidíssimas como quando a sola do seu sapato descolou na festa de lançamento da novela das 9 e teve que passar toda a noite arrastando um dos pés.

São muitas HISTÓRIAS PRA CANTAR.