No dia 06 de março de 1997, o Teatro SESI Rio Vermelho abriu as portas para a cultura e o desenvolvimento artístico.
Seu primeiro espetáculo, "Abismo de Rosas", trazia no elenco Nadja Turenko e Wagner Moura, com direção de Fernando Guerreiro. Abismo de Rosas foi o "pontapé inicial" para que o teatro se transformasse no polo cultural tão representativo para a cidade de Salvador.
Neste mesmo ano, a Varanda do SESI abriu as portas para a sonoridade soteropolitana, e, na estreia, o chorinho e a musicalidade de Alexandre Leão marcaram presença.
Em 1999, importantes nomes passaram pelo palco do Teatro SESI, como Wilson Mello e Nilda Spencer, no espetáculo "Lábios que Beijei", dirigido por Paulo Henrique Alcântara.
"Lábios que Beijei" foi definido pelo autor e diretor Alcântara como uma "comédia sentimental". O espetáculo foi premiado no circuito cultural de Salvador com o Prêmio Copene de Teatro, nas categorias melhor autor e melhor espetáculo adulto.
A Varanda começa suas atividades!
A Varanda começa suas atividades neste ano com o grupo de choro Os Ingênuos e o grupo O Botiquim e Barlavento.
Neste memso ano, Alexandre Leão inicia suas primeiras apresentações na Varanda.
Em 2006, foi lançado o “Projeto Formação de Plateia Industriária”, que tinha como objetivo promover a inclusão cultural do trabalhador da indústria, ampliando e diversificando suas opções de atividades culturais. O Projeto continha um conjunto de ações complementares que ofereciam o acesso ao trabalhador da indústria e sua família para o teatro - garantindo descontos de até 50% e a prática de preços populares, bem como oferecendo um atendimento específico e personalizado.
Em 2008, foi lançado o Passaporte Cultural, projeto vencedor do prêmio TOP SOCIAL deste mesmo ano.
O projeto foi criado pelo SESI para incentivar e ampliar o acesso à cultura para industriários e dependentes. Tratava-se de um benefício que as empresas podiam oferecer aos seus colaboradores, para que estes tivessem direito à entrada gratuita e/ou descontos na programação exibida no Teatro SESI Rio Vermelho.
Em setembro de 2013, visando à melhoria e ao melhor aproveitamento do casarão, o Teatro SESI Rio Vermelho iniciou uma reforma estrutural no imóvel.
Esse também foi o momento de ampliar sua reforma para o campo conceitual e ideológico do teatro, com intuito de agregar a Formação de Conteúdos Culturais - assinado como SESI Criativo. O SESI Criativo, conceito que permanece até hoje, qualifica e dissemina uma nova proposta de teatro, que versa com as novas mídias e tendências.
Em dezembro de 2014, o Teatro SESI reabriu, após a reforma, com a realização do evento "Que Onda! Movimento Internacional da Cultura da Infância e Juventude", com o objetivo de discutir a cultura da infância e da juventude, com mostras de artes cênicas, mesas redondas, oficinas, intercâmbio de experiências exitosas e educacionais direcionadas a educadores, diretores, jovens e crianças, apresentadas por grupos do Brasil, Espanha e Portugal.
Em 2015, aconteceu em Salvador o FLIB - Festival de Flamenco e Cultura Ibérica. O Festival tinha três grandes objetivos: reunir o flamenco e a cultura ibérica no Brasil, incentivar a troca de conhecimento e promover a formação estimulando novas experiências.
O evento incluiu workshops, encontros, ações educativas e de experimentação, além de gastronomia e atividades propostas por grupos locais convidados: Grupos Kairós, EDACE, Caballeros de Santiago, As Meigas e os Celtas, Karina Leiro, Eduardo Bertussi, Janah Ferreira e o cantor Diego Zarcón.
Em 2016, surgiu o Programa Sala de Som, fruto de uma parceria entre o SESI e o IRDEB, com idealização do Teatro SESI Rio Vermelho.
O Sala de Som é um programa de entrevistas sobre música de cunho educativo. Conduzido pelo músico e compositor Alexandre Leão, o programa recebe músicos baianos de relevância cultural e faz parte da grade da programação da TVE Bahia e da Rádio Educadora FM.
Em 2017 o Teatro SESI Rio Vermelho completou 20 anos de existência!
Embaladas pelas cordas de Alexandre Leão, o teclado de Yacóci Simões e a percussão de Joceval Santana, Ana Mameto, Claudia Cunha e Manuela Rodrigues revisitaram o espetáculo Canto das Sereias que, há 20 anos, com as intérpretes Marilda Santana, Guida Moira e Ana Paula Albuquerque, marcou a abertura do Teatro.
Com as sereias deslizando pelo palco, ao som do sucesso de Candeia, O Mar Serenou, imortalizado na voz de Clara Nunes, os artistas deram início ao espetáculo que reviveu o vento de Caymmi, a baía cantada por Gil, a malemolência da música de Gerônimo e o feminino de Chico Buarque e Rita Lee para celebrar os 20 anos do espaço cultural.
O espetáculo foi só o começo. Além de intervenções visuais em videomapping na fachada do casarão, a Varanda foi tomada por artistas de diversas linguagens, que marcaram a noite com performances, apresentações e pequenos esquetes, tornando a noite tão diversa como é o espaço SESI Rio Vermelho.
Em 2017, também ocorreu a Varanda do SESI na Flica. Marcado por uma programação musical diversificada que representou a variedade musical da nossa programação.
Em 2018, O Teatro SESI resolve homenagear os artístas e parceiros que ajudam a construir esse espaço. Foram dois dias de evento com shows e apresentações teatrais que marcaram a trajetória deste espaço. A homenagem aconteceu na celebração dos 21 anos do Teatro SESI.
No ano de 2018 também aconteceu a estreia do projeto Segundas Debate papo conduzidas por Andrezão Simões com um time de psicólogos que abordavam diversos assuntos sobre atualidades, sempre com um convidad especialista. Foram realizadas 08 apresentaçoes, sempre na última segunda-feira do mês.
A Varanda do Teatro SESI foi um dos destaques da reportagem do The New York Times de quinta-feira, 24 de janeiro, que tem como título 36 horas em Salvador, Brasil (36 Hours in Salvador, Brazil, em inglês).
Assinada por Seth Kugel, a reportagem fala do clima da cidade, que exala baianidade com sua música, cultura e gastronomia, destacando curiosidades em bairros como Rio Vermelho, Itapuã, Santo Antonio Além do Carmo e Pelourinho, dentre outros.
O Teatro SESI é citado como o lugar onde, depois das 22h, reina a música brasileira na varanda.
Segue o link da reportagem: https://www.nytimes.com/2019/01/24/travel/what-to-do-in-salvador-brazil.html
No mesmo ano, o casarão do Teatro SESI recebe uma decoração especial de natal inspirada na cultura popular nordestina e idealizada pelo artísta plastico Zuarte com produção de Augusto Hessel e ganhou o reconhecimento com o prêmio Luzes de Natal.
Atividades paralisadas no Teatro e Varanda do SESI
A pandemia pelo COVI-19 paralisa o mundo e atinge a triste marca de 620mil morte no ano. Em meio as incertezas e medos, os decretos acertivos de isolamento e distanciamento social interromperam a programação cultural do Teatro e Varanda do SESI. As atividades ficam suspensa de fevereiro a outubro, com retorno tímido da varanda com o projeto Varanda do SESI Acústica, no formato de dois músicos em cima do palco. No teatro, a partir da flexibilização das atividades, as lives e conteúdos audiovisuais começaram a dominar nossa programação.
No mesmo ano, o nosso casarão ganhou um novo toldo, maior e mais bonito. A varanda também recebeu um novo piso e uma nova ambientação ainda mais elegante e aconchegante.
ANO DAS LIVES E DO AUDIOVISUAL NO TEATRO SESI
O fenômeno social das lives foi intensificado com advento da pandemia e do isolamento social e se menteve em 2021. O Teatro SESI intensificou a produção audivisual e produziu inúmeros conteúdos voltados a artístas, produtores e, claro o público em geral.
Confiram todos os conteúdos no nosso canal do youtube.