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Ensaio do Matita Perê na Varanda do SESI
Domingo | 09/02
17:00
DESCRIÇÃO
Classificação indicativa:
Valor: Couvert R$25,00

A busca pela brasilidade, expressa nas composições e nos arranjos, levou o grupo autoral baiano ao nome Matita Perê, tão repleto de significados. Com a escolha, em 1999, veio a definição de uma proposta estética consistente que se mantém original em qualquer gênero que os três compositores, Borega, Luciano Aguiar e Rafael Galeffi, se proponham a escrever.

Rica em ritmos como baião, samba, balada mineira, bossa, ijexá, maxixe ou choro, a composição dos matitas remete ora para os contornos harmônicos das montanhas de Minas Gerais, ora para a simplicidade genial das melodias sertanejas do Semiárido nordestino, tudo equilibrado pela influência jobiniana.

bio_sacilapisdecorO cuidado melódico e harmônico é uma das principais características do Matita Perê, que apresenta um trabalho sofisticado sem deixar de ser popular. Não à toa, o grupo acabou recebendo elogios e o respeito de grandes artistas, como Wagner Tiso, Toninho Horta, Roberto Menescal, Gilson Peranzzetta, Dori e Danilo Caymmi.

A versatilidade confere ao Matita a possibilidade de atuar em várias frentes, seja em formatos de shows em trio original ou em formações maiores, com músicos convidados que acompanham o trabalho do grupo. Com um vasto repertório, o Matita pode, em seus projetos, dar mais enfoque às canções autorais, a um repertório puramente instrumental ou a projetos temáticos, a exemplo do especial Juninas, da reverência a Tom Jobim e da homenagem aos Cem Anos de Dorival Caymmi.

 

Matita Perê. Tom Jobim, em 1973, gravou disco e canção assim intitulada. Trata-se de uma ave brasileira de canto inconfundível existente na Mata atlântica e na Floresta Amazônica e outro nome do Saci Pererê, entidade do folclore brasileiro. No Amazonas, a lenda mistura os dois e traz ainda a figura de uma velha:

“O saci-ave é a Matin-taperê que à noite aparece nos povoados, soltando gritos arrepiadores. O povo, assustado, promete-lhe fumo e, no dia seguinte, costuma passar uma velha; é a Matin-taperê que vem cobrar a promessa”*.

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